sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

POESIA DE NATAL

Uma criança, chora no desalento noturno.

A noite tenta ocultar seu som, pois é uma noite especial
Mas seus gritos são incaláveis.
Está só...
Sentida, perdida, sem ninguém
A desunião, a engolia, com voraz bra-vicidade, insistia as lágrimas lavando seu pequenino rosto!
Sentado, naquela fria calçada, vendo pessoas passarem felizes!
Crianças, com suas roupas nova, brin-quedos variados
Enfim, um sorriso no rosto.
Eram repetidas as cenas naquela noi-te!
Sim, pois era noite de Natal, o que era ainda mais sufocante pra aquela criança deselegante
Ansiava um pouco de afeto, que uma mão acariciasse sua cabeça. Mas tudo que tinha era uma brisa gelada à conge-lar suas lágrimas.
Quando à soluços, adormeceu, assus-tou-se após, pois algo tocou a sua cabe-ça.
Não acreditou no que via. Pois havia ganho, seu presente de natal.
Um bom homem, a acariciava.
E a convidou para caminhar, ir para sua aquecida casa.
E a passos se dirigiam, nem ao menos pensou, quem poderia ser o bem feitor daquele presente!
E feliz seguiu...
Pois à suas costas duas imensas mãos a guardava, eram as mãos de Deus, porque foram elas que presentearam-na com tal felicidade.

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